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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Denominam-se bandeirantes os sertanistas de São Paulo, que, a partir do início do século XVI, penetraram nos sertões brasileiros em busca de riquezas minerais, sobretudo a prata, abundante na América espanhola, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos.
A maioria das bandeiras eram compostas brancos por índios (escravos e aliados), caboclos (mestiços de índio com branco), sendo os brancos que eram os capitães das bandeiras, assim, informa Afonso de Escragnole Taunay, citando uma carta do jesuíta Justo Mancila, que na segunda bandeira, a de Nicolau Barreto, em 1602, foi composta de havia 270 portugueses, número elevado, considarando que São Paulo tinha poucos habitantes:
"No ano de 1602 saiu de São Paulo a buscar e trazer índios, Nicolau Barreto com o pretexto de buscar minas, e levou em sua companhia 270 portugueses e três clérigos".[1]
Os caboclos, ou seja, descendentes do cruzamento de índios e brancos, eram os principais elementos do grupo, pois eram a ligação direta entre o colonizador branco (português) e o nativo, o índio, que conhecia as terras. Os bandeirantes paulistas, devido à sua pobreza não podiam adquirir escravos africanos e escravizam por isso os indígenas. Além do português, os bandeirantes também falavam o idioma indígena tupi-guarani e com ele deram nomes a vários lugares por onde passaram.
Tradicionalmente, os historiadores distinguem as entradas, como movimentos promovidos pelo Governo, das bandeiras, como expedições particulares, com fins lucrativos.

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